Depoimento de estudante do IFBA no Japão
O Instituto Federal da Bahia (IFBA) tem orgulhosamente enviado vários de seus estudantes ao exterior através de programas internos e externos de mobilidade internacional. Um desses programas foi o Sakura Science High School (SAKURA SHSP), ocorrido em 2019 e promovido pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) em parceria com a Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (JST) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).
O SAKURA SHSP objetivou promover intercâmbio de curta duração para estudantes brasileiros na área de ciência e tecnologia avançada, desenvolvidas no Japão, por meio de visitas a centros de pesquisa e universidades daquele país, participação em aulas especiais com ganhadores de prêmio Nobel, visita à embaixada do país de origem no Japão, entre outras atividades junto a estudantes do ensino médio japoneses e de outros países.
Lucas Morais Barreto, estudante finalista do curso Técnico em Automação Industrial do IFBA campus Salvador, foi um desses intercambistas. Selecionado em primeiro lugar tanto no processo interno do IFBA quanto na seleção nacional do Conif, Lucas participou, junto com outros nove estudantes de todo o Brasil, de uma imersão cultural e acadêmica no Japão com todas as despesas pagas.
Confira abaixo o relato de intercâmbio de Lucas:
O SAKURA SHSP objetivou promover intercâmbio de curta duração para estudantes brasileiros na área de ciência e tecnologia avançada, desenvolvidas no Japão, por meio de visitas a centros de pesquisa e universidades daquele país, participação em aulas especiais com ganhadores de prêmio Nobel, visita à embaixada do país de origem no Japão, entre outras atividades junto a estudantes do ensino médio japoneses e de outros países.
Lucas Morais Barreto, estudante finalista do curso Técnico em Automação Industrial do IFBA campus Salvador, foi um desses intercambistas. Selecionado em primeiro lugar tanto no processo interno do IFBA quanto na seleção nacional do Conif, Lucas participou, junto com outros nove estudantes de todo o Brasil, de uma imersão cultural e acadêmica no Japão com todas as despesas pagas.
Confira abaixo o relato de intercâmbio de Lucas:
Só a ideia de visitar o Japão é surpreendente. Atravessar o mundo inteiro, meio mundo de distância, para ser preciso, 180°; vivenciar uma cultura completamente diferente, um universo completamente diferente, é, quase que literalmente, o nosso mundo de cabeça pra baixo.
Eu tive a honra de representar minha instituição. Fui selecionado em primeiro lugar no Brasil inteiro para participar de um programa de intercâmbio no Japão, e digo que não tem sensação melhor. Um misto de orgulho e empolgação. Cara, eu iria pro Japão no final do ano! JAPÃO!
Eu tive a honra de representar minha instituição. Fui selecionado em primeiro lugar no Brasil inteiro para participar de um programa de intercâmbio no Japão, e digo que não tem sensação melhor. Um misto de orgulho e empolgação. Cara, eu iria pro Japão no final do ano! JAPÃO!
Bom, nunca tive muita afinidade com a cultura japonesa, nem acompanho muitos animes; nunca passou pela minha cabeça a ideia de aprender japonês, afinal era uma realidade muito distante pra mim; nunca sequer tive a curiosidade de pesquisar sobre o estilo de vida japonês, sua história, ou por que sua cultura era referência em tantos aspectos. Então a proposta de participar do programa foi algo surpreendente para mim, completamente novo.
Até a data da viagem chegar criei várias expectativas, imaginei que visitar o Japão seria como uma viagem ao futuro, e não por que o relógio deles estava sempre 12 horas à frente do nosso. E devo dizer que ainda assim as expectativas foram superadas, e as experiências que vivenciei mudaram minha forma de encarar o mundo e contribuíram para o meu desenvolvimento, tanto pessoal quanto profissional. Lá, lidei com pessoas completamente diferentes, com as quais pude conversar e trocar vivências, planos, expectativas futuras, e, principalmente, aspectos das nossas culturas.
Por estar em contato com outros alunos que estavam todos na mesmo nível acadêmico, isto é, em conclusão do ensino médio, uma das principais pautas do intercâmbio era justamente sobre aspectos acadêmicos. Assim, frequentemente conversávamos sobre a estrutura e o modelo de ensino nos países, além de oportunidades e expectativas acadêmicas futuras, como graduação ou pesquisa, e esse contato, nessa fase em que estávamos, foi muito importante.
A visita ao Japão durou apenas uma semana, mas tive um aprendizado de meses, conheci pessoas que ficarão na minha vida por anos, e as memórias da experiência ficarão para sempre. Me sinto verdadeiramente orgulhoso de ter participado e de representar a minha instituição.
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